segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Desdeixar.
Há tantas fotos. Tantas. Que eu procuro ver a diferença entre a menina de prováveis 5 anos com uma maçã verde na boca e a de hoje. Penso sobre todos esses momentos de quando você não pensava tanto. E neste lugar, em que provavelmente você já se sentiu tão deslocada, eu não sei o que não-sentir. Estou bem. Quem sabe... Eu posso até ver a minha casa, se procurar bem pela janela. Quem sabe, eu posso até arranjar uma boa desculpa para as faltas. Estou satisfeita. Sabe a recompensa que vem antes de fazermos qualquer coisa? Estranho, eu sei, mas ainda é... assim. Entende? E sabe o que é melhor que brigadeiro e doce-de-leite misturados, depois do almoço? Não, não quer. Mas ainda assim, saiba: Eu gosto desses silêncios. Não são silêncios de não-quero-falar-sobre-o-assunto. Mas, ainda, são os de não-precisamos-falar-se-não-quisermos-falar. Está bom assim? É relaxante depois desses meses, desse ano, desse dia. Quando me sentia... longe. Já estou me sentindo bem.
E eu vou te contar das quartas-feiras em que eu estiver com medo de um futuro próximo. Das quintas-feiras sonolentas. Das segundas de pizza de margherita. De uma sexta que não acaba. Eu vou olhar pra todos esses dias, e vou pedir pra você me escutar. Porque talvez. Talvez eu tenha perdido tantos abraços, que hoje em dia, tenho medo de perder o seu.
Me deixo estar no meio do seu quarto. Tão meio quanto uma cama no canto, pode ser.
Toscana, digo sem querer, lendo sua camiseta.
Lá pela Itália, você responde.
É...?
Você ri um pouco.
Quer saber o que é mais engraçado? Não, não quer.
Quero. Não, não quero.
Estou feliz por ter voltado a ser assim.
Foi o que eu lhe disse, e ainda, estou dizendo agora.
domingo, 7 de novembro de 2010
Algo explodiu no infinito.
Deixa o sol te levar
Tira o lar do lugar vem pra cá
Sem ter luz ou luar
Siga o brilho que for
Te guiar só pra cá, meu amor''
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Em algum lugar de ponta negra.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
''We apologize for breaking your hearts''
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
E eu espero que vocês estejam lá.
The poor dancing girl she won't dance again
And they said it was a transmission
To take my love, my love, to you.''
sábado, 23 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Parque de Diversões.
D#7m C7/5 C7m F7m B7 Cm Cm/Bb Aº G#7
ah, se você visse
sobre as florestas e fogueiras
o desencanto das vielas
pelas quais eu andei
ah, se você cantasse
''bem, como vai você?''
acolhendo minha mão
e fizesse da minha casa
meu parque de diversões
ah, se você sentisse medo,
me perderia nos bosques
para ter e derreter
a verdade que não se desmancha
C#m A7+ A7+/G# D#7 D5m/7 D#7
e meu arrependimento estaria
em desprender dos meus ossos
o gosto oco
de uma maçã no café
ah, amor, seja nuvem
mas seja homem
eu me contentaria
com seu doce apreço
(no café da manhã)
na sua ilha, no seu abraço
eu encontro as razões
pelas quais eu canto
ah, amor, é assim que é
o natural entretém
o surreal me convêm
muitos ah's
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Et moi, étendue dans ce lit, je contemple ce que je t’ai donné de ma vie.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Sobre rascunhos.
(12/10)
O piano me soa melhor. Ela canta que o céu está tão claro e limpo e cheio de vontade de ser visto. Eu vejo, sabe? Prefiro não caminhar até você pra te acordar dessa nova realidade. Eu juro que prefiro. Mesmo que proteste. Mas é que... eu não sei. Eu me sinto mal. Eu me sinto como uma peça de quebra-cabeça avulsa.
(03/10)
Espero que não venham de novo com um ''A culpa foi sua se''
(16/09)
Sempre há música. Até quando não deveria. E sempre há luz, mesmo que seja chato esperar por ela. E quando se espera
Agora deitada na grama, olhando o céu. Por motivos especiais.
(13/09)
Para um dia de
(12/09)
Foi difícil. Era algo que não gostava de admitir. Tanto pra si, quanto pra ela. Que desde a primeira vez, chegou e sorriu. Não tão diferente de antes. Lábios de um branco colorido de rosa. O rosto seco de lágrimas raras. Os olhos pequenos por trás de um óculos que faziam parte. Da cena. Que um autor descreveria pois não havia complexidade no estar confuso. A complexidade estava na felicidade contida dos dois. Nas desculpas que inventavam. As mentiras a si mesmos. ''Nunca daria certo, você sabe''
(27/08)
Eu realmente queria te dizer várias coisas. Coisas que provavelmente não mudam nada. O clichê desculpas, quem sabe, pra começar. Por acreditar demais, por confiar demais, por não ser só sorrisos. E quando ser, não guardar pra mim. É que eu só faço besteira, eu sei. E prometo: essas são minhas ultimas reclamações ''ao mundo''. Quero dizer que continuo quase caindo em ônibus e gostando de rir alto em filmes. Prefiro pensar em movimento, mesmo que a inércia não seja do meu agrado. Não gosto de mudanças, como todos, mas com o tempo acabo gostando. Ainda não sei o que me atrai em cantores branquelos-magrelos-de-camisetas-floridas. Eu sei, o que eu
(03/07)
''Não. Dá. Meu. Amor.'' Eu sei que sua cerveja esquentou. Passaram-se alguns minutos desde que o vi desistindo no meio da sala. Desistir? Sim, eu disse desistir. Desistir está na moda, como outros diriam. Como eu mesma diria. Mas não lhe disse. Porque a verdade muitas vezes é incômoda. Imagine o quão tristes ficariam os mentirosos se verdade
(28/06)
Não sei o que anda se passando na minha vida. Ando entre lapsos de felicidade e risos roubados. Talvez porque os deixei serem roubados. Como dizem as más línguas: são cinco anos sem melhoras. Bem eu não contei os dias, nem as horas. Apenas deixei o tempo passar. Não controlei e nem esperei que algum dia viesse a ver a reação dos que veêm um pouco menos do que realmente pensam, sabe? É aquela velha história de você-me-cansou-espero-que-dê-errado. Eu nem sei se desculpas são realmente adequadas quando eu não forcei nada. Me lembre se algum dia forjei minha tristeza para pedir atenção. Então sou culpada porque as vezes dói mais do que deveria? Não seria muito mais patético fingir-para-agradar? Eu não acho que tenho essa culpa toda. Eu não acho que vá melhorar muita coisa. É só rancor, querida, nem vai e nem volta. Você vai e pensa que estando longe pode se sentir melhor olhando pra mim e torcendo pra tropeçar. Não seja ridícula. Nós duas sabemos
(26/06)
Lia. Relia. Chorava. E mais outra vez. Era sempre assim, enquanto estava lendo as palavras de outra pessoa, sua voz, sua mente. Ou até quando estava lendo-se mesmo, quando lembrava dos antigos momentos. Sempre antigos. Nunca novos. Gostava da letra dela, redonda, nunca na linha, sempre um pouco mais acima. Os ''de'' parecendo com ''ou''. As palavras ás vezes riscadas por ter mudado de idéia na ultima hora, ou por erros de ortografia.
(23/06)
''Eu estou com medo. Eu sei. O comúm medo. Essa mesma coisa de achar que as coisas não importam''
(23/06)
Lembro do tempo em que preferia não me deixar tocar. Tocar no sentido de
(21/06)
Na indecência, na tristeza, na adolescência. Prometo desrespeitar-te. Prometo odiar-te todos os dias da minha vida. Até que ela nós junte de novo.
(25/02)
Vê como eu sou cheia dessas linhas sem um fim que tenha sentido? Sem-sentido. Sem nada.
N
a
d
a
Eu poderia te enviar rosas.
But not the working darlin'
Life's a roll of a dice, but you'll pay the price
When that curtain falls
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Sem cocar.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Queria me vestir de você no carnaval.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Sobre ontem 2.
sábado, 9 de outubro de 2010
Queria menos.
Everyone but you.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Juro, a partir de hoje.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Let's never get older.
domingo, 26 de setembro de 2010
All was golden in the sky.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Isso é o que eu espero.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Lady, where has your love gone?
Lembro de te ver fechar um livro e levantar os olhos para mim.
Estávamos na varanda da casa dos meus pais. Haviam saído. Era um dia daqueles que você reclamava sobre o meu “pensar demais”. Não havia pôr-do-sol. Não havia sol. Havia apenas essas nuvens espessas, esperando o momento certo para descer como chuva e dançar nas janelas e nas ruas.
Você deixou o livro de lado.
É verdade, houve um tempo em que eu sentia que poderia levantar o mundo e continuar deitada com você ao meu lado, assistindo Stich destruir o centro da cidade em um filme que você falava que te fazia lembrar de mim menor.
Eu sabia como era ignorar certas coisas.
Simples assim: Ás vezes era bom ficar desse jeito.
Eu esticava as pernas, até sentir estralar em algumas partes. Deitava-me ao seu lado, esperando você agarrar minha mão e quando você não o fazia, brigava, mas não porque me importava, mas porque gostava de reconciliações.
Era bom parar e então olhar a massa de prédios acumulados mais á frente. Os carros que passavam. As pessoas apressadas sentindo que choveria a qualquer instante. Sentir frio e calor ao mesmo tempo. E ter vergonha quando a claridão do sol estivesse entrando pelas janelas de manhã.
Você parou por um longo tempo. Olhava pra mim, pra varanda, pra mim de novo. E parecia tão calmo.
E então de repente, eu fiquei angustiada.
Eu sabia que depois eu lembraria de você calculando o que responder e pensaria nas relações... Sobre o ser suficiente. E era por isso que eu ficava mais sozinha, pensando que talvez fosse melhor assim do que admitir uma falsa alegria. Era complicado. Ser feliz é complicado. Não adiantava só sorrir ou fingir, sabe? Tudo sempre esteve além disso. As pessoas denunciam farsas. Tudo precisava ser provado, anotado, concretizado.
“Nada importa, contanto que você esteja bem”, você me disse, um pouco antes de eu desistir de ter alguma resposta. “As pessoas necessitam de pequenas felicidades, desses pequenos pedaços de tempo na vida delas para lembrar como é ser alguém menos cético, menos programado. Apenas... Ser feliz, sem saber, entende?”.
E eu concordava. Era verdade que eu queria ir pra cidades serranas beber chá com alguém, mesmo que não gostasse. Ir à praia e saltar as ondas como se fosse Ano Novo. Subir um morro e assistir o coro de pássaros. Essas coisas que significavam pouco, e fazê-las só por querer fazer.
Mas ainda assim, me sentia desnecessária. Um pequeno nó intrometido numa linha.
Desconfortável ou insegura demais. ''Está certo assim?'' '' Deveria pensar assim?''
Eu não te falava isso, por medo de apelar demais sua atenção.
“Lady, where has your love gone?”
Eu pensava no que você dizia, e então você desistia de esperar por alguma reação que demonstrasse alguma coisa da minha parte. Voltava sua atenção pro seu livro. Eu engatinhava até você. Me inclinava para beijar seus lábios. E me enfiava dentro dos seus braços. Pronta pra dizer pra mim e pra você: Quiçá um dia eu seja capaz de entender.
Eu, tentando e você conseguindo.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Ou muito.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
11:57 Hora do desespero.
sábado, 11 de setembro de 2010
Querendo saber.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Síndrome do Devolva-me.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
Escorregue.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Ônibus lotado.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Para que as flores não morram tão rápido.
domingo, 29 de agosto de 2010
Ah, o ''querer''.
sábado, 28 de agosto de 2010
Sobre o dia de hoje.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Redes e vielas
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
eu pensava ter uma bicicleta
Em7 D7+
e pedalar até a tua rua
Em7
dizer que ainda sou tua
D7+ Em7
eu queria ser um avião bem leve
D7+
pra sobrevoar o teu terraço
Em7
e tapar teu sol
D
fazer tu perceber
Em7
que sem eu aí não tem
D Em7
ninguém pra te aquecer...
D7M
perfume atrás da orelha
vestido bem vestido
Em7
um sorriso no rosto
um punhado de amigos
que é pra,
D7M
se acaso eu te encontrar um dia,
Em7
tu ver como eu ainda tô bonita
D7M
ou mais
Em7
ainda mais ainda
D7M
ou mais
Em7
ainda mais bonita
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Acordei de um sonho bom.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim
De todo o cuidado
E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?
Ahh, tanto faz
Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu quem será?
Deixo tudo assim,
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo
E eles têm razão
Quando vêm dizer
Que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo
E se eu for
O primeiro a prever
E poder desistir
Do que for dar errado?
Ahhh
Ora, se não sou eu
Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!
Ah, se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
Aceito a condição
Vou levando assim
Que o acaso é amigo
Do meu coração
Quando fala comigo,
Quando eu sei ouvir...
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
A word for fun
We have the time of our lives every night
Like it’s our job to lose our minds
And it’s every night
We have the time
Like it’s our job
To lose our minds
Every night''
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Ele cresce como uma fantasia de flores mas não cresce em lugar nenhum
Meu cabelo, meu cabelo
Se eu pudesse construir minha casa, tal como o cavalo de Tróia
Eu colocaria uma estátua de mim mesmo sobre a estante
Claro, claro, claro
Ela é a fumaça, ela está dançando piruetas fantasiosas
Nadou emergindo do vazio profundo do meu cigarro trágico
Ela é o vapor
Rindo no vidro da janela
A neblina interminável
Oh, aquela sempre sorridente dúvida
Oh, aquela sempre sorridente dúvida
Balé
Tudo foi sentido falta
Eu perdi mais canções para inundações
Eu não posso provar que isto tenha qualquer sentido mas com certeza espero que tenha
Talvez, eu nasci com curiosidade
Como os antigos corvos
Como os antigos corvos
E, oh, como o piano sabe?
O piano sabe algo que eu não sei''
quinta-feira, 17 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
praia + amanhecer + mistura de todos
2
quarta-feira, 2 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Near Future
Meu ''eu'' borboleta, Paradoxo (Beatrizando), 15 de Janeiro de 2010.
sábado, 29 de maio de 2010
twisted and deranged
Quando há copos demais
I know if destiny's kind, I've got the rest on my mind
Well my heart, it doesn't beat, it doesn't beat the way it used to
And my eyes, they don't see you no more
And my lips, they don't kiss, they don't kiss the way they used to
And my eyes don't recognize you no more
For reasons unknown!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Não sou eu
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Pós-ligações II
Pós-ligações
Árcade ou não. Irônico ou sim.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
depressão pós-soneca
terça-feira, 18 de maio de 2010
Here goes the Fear
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Hero
We don't want it, we want pleasure
And the TVs tried to rape us
And I guess that they're succeeding
And we're going to these meetings
But we're not doing any meeting
An we're trying to be faithful but we're
Cheating, cheating, cheating
I'm the hero of the story, don't need to be saved. It's alright... no one's got it all.
domingo, 16 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Só o que eu tenho
don't watch me dancing
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Alex Nascimento é o rei
i don’t mind, we’re on the top
16 de Dezembro de 2009
Bling
”When I offer you survival
You say it’s hard enough to live,
Don’t tell me that it’s over,
Stand up
Poor and tired,
But more than this”
I’m fine, but i hear those voices at night, sometimes
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says, “Everybody look down!
It’s all in your mind”
It’s all in my
mind.
Salvador em Natal por você
Só pare de me ignorar ou me deixar de lado por outro alguém.
Tangerinas
Se fosse pra saber o fim, não teria começado, não teria tentado. Não estaria chorando. Não vamos para a luz, eu só quero encontrar o lado bom agora que aquela música está tocando tanto agora. Fala sobre uma janela e mudanças. Deveria ter percebido que havia algo errado desde o início. Quem sabe naquela escada problemática ou na tanta sorte do dia. Meu céu, não caia. Se torna difícil te responder quando estou assim, sem voz. O problema você já sabe muito antes de ouvir falar. É o velho. É a falta do ”novo”. Eu não aceito muito bem o que é imposto. Eu vejo todas (ou só as imagino) dançando um novo amor enquanto uma tv está me mandando mensagens subliminares. E olhe só como fico ao te ver. Não, não venha. Sim, me abrace, me esconda, me leve pra qualquer outro lugar que não exista essa velha dor. Eu já falei que estou cansada.
”Eu gosto de te ver feliz”
”Hoje em dia está difícil”
”Não está, só basta você dar um sorriso lindo para as pessoas.”
Desculpa mas eu não sou tão ela.
sábado, 8 de maio de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
''Querida luz-do-dia,
Não, não faça essas coisas que você anda fazendo. Você se cura rápido. Ou você pode aprender a deixar de lado aquilo que dói; fingir não ter um coração para se sentir melhor que os outros. Você diz estar viva, quer fazer milhões de coisas ao mesmo tempo e depois, quem sabe, deitar na grama, relaxar e talvez até desfrutar de um cigarro que conseguiu com aquele amigo não-esquecido. É como ter 250 anos de experiência em menos de 16.
Mas, às vezes, tenho a impressão de que você não sabe ao certo o que faz; está apenas sendo extremamente impulsiva e ignorando o medo de se tornar uma lembrança. Às vezes, até, algo mais superficial que uma lembrança, uma estranha. Como você disse há pouco tempo, você é alguém novo. E diferente. Agora você tem milhões de vidas pra escolher e um novo nome. Aurora significa claridade, começo, início. Juventude. Combina, não é? Você pode escolher continuar saindo à noite vestida com a sua fantasia de rebelde, um pouco de maquiagem e roupas que escolheu com cuidado e no fim ficaram melhores do que estariam numa revista; você pode voltar a ser quem você já foi ou você pode juntar um pouco de cada uma das suas 250 vidas numa única, só sua.
E você também tem o direito de se arrepender, mas por favor, meu bem, não se arrependa pelos motivos errados. Não se arrependa por ter feito algo que, do ponto de vista de um conhecido, te torne uma daquelas que a gente está acostumada a ver e demora a aceitar, simplesmente por não ser o que estamos habituados a ter por perto. Vou te contar um segredo: eu tenho medo que o tempo passe. Às vezes, antes de dormir, eu penso que se eu não fechar os olhos, o amanhã não chegue. Eu tenho medo de planos porque eles tornam tudo mais real; eu tenho medo de planos inalcançáveis. Eu tenho medo de ir embora e nunca ter feito nada, de não descobrir quem eu sou.
Não deixe de pôr suas palavras para fora, não deixa de tocar, cantar, dançar e se cansar. Não me deixe, certo? É uma bagunça num começo; é um novo começo. E eu não me refiro à quinta-feira, às novas pessoas, novas matérias, novos desencontros. Nós podemos arrumar um lugar favorito para tomar um café e sentir como se o tempo nunca tivesse nos prendido no ontem.''
Obrigada bibs, por me entender e me querer por perto.