domingo, 8 de julho de 2012

Nunca descobri o exato momento em que ficamos tão desesperadas, que de toda forma, explicar seria estranho. Duas xícaras de café depois, eu continuei ali. E não esperei por mais muito tempo.

Take it off.

Eu quero. Ah, yo te quiero. Parado, meio alto, meio não-aqui. Redondos olhos, não me largavam. Pensei em te oferecer um aperto de mão. Mas seria tão pouco. Eu sabia. O adequado, por vezes,insatisfaz. Desvia. Vem aqui e me segura pela cintura. Conta minhas costelas. Sente como é sentir. Sim. Na espinha. Desce e sobe essa pequena alegria prazerosa.Tesão. Perco a linha que é o meu pensamento.
Eu, eu, eu. A primeira pessoa do singular. Eu tenho medo, sociedade! Eu sou jovem, tenho caspa, como mal e tenho ansiedade. Monotonia diária, minha cabeça é um espaço à parte do mundo. Eu caminho em cima dele com meus sapatos voadores. Piso numa nuvem, e deslizo pelo nada. Minha cabeça é um mundo em paz á parte. Mas que paz, se paz total não existe em paralelismo algum? Eu, a primeira pessoa do singular, caio enfadada porque já não sei o que fazer de tanto não fazer. Se eu coexisto á minha maneira, e estou errada, então corte os seus, os meus, os olhos dele!. É uma confusão secular, esta de não saber quem se é. De estar levitando em sonhos amarelo ocre, preto e estrelas. Já não sei se estou acordada. Se levitando ou se estou executando a minha chance. Não sei mais quem ouvir. Me calo porque quero que se calem. Não há necessidade de mais outra história infeliz. Só aproveite as cores enquanto elas ainda estão aqui.
Anseio a falta! Doce triste mal lavada falta. Somos tão jovens. Infelizes. Jovens.