terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre ligações III

Tá tudo ficando meio louco. Dividido. Eu não quero ter que me refazer de novo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Para que as flores não morram tão rápido.

Você também não sente que alguma coisa está errada?
Pois é o que eu penso o tempo todo. Entre intervalos de aulas sobre genética e o fim da manhã, quando estou dentro de um ônibus tentando dormir entre os solavancos.
Eu sinto que há alguma coisa errada quando é difícil pedir desculpas. Quando quero estar mais perto. Quando me sinto repetitiva ao escrever tanto sobre o que já deveria ter passado. Não me sinto confortável com os olhares que deveriam ser mais. Perco a paciência. Não espero. Mesmo que por trás da minha aparência, eu esteja sempre esperando. Algo a mais. Uma perna se encostando, conversas abraçadas, você-sabe-o-que's com uma letra específica e apenas nossa. Dentro de um ônibus. No banco da praça. Quando não fizer sol. Quando estiver acordando. Quando me sentir um grande não cheio de descrenças.
Tenho que confessar que hoje foi estranho. E ainda te diria: Nunca tinha reparado que tinhas crescido tanto. Quando foi? É estranho amar suas sobrancelhas? E por mais pesado que tenha se tornado o fardo dos nossos encontros escassos, continuar percebendo o que outras pessoas já perceberam. Você ronca, e é engraçado. Você espirra, e eu rio. Você me contraria, e eu me aborreço. Você ri, e eu me envergonho. Você canta, e eu choro. E mesmo que demore. Ou chegue a se apressar, bem, ainda há um mundo de saídas. De encontros. De chegadas. E de mais fins. Porque sempre há algum para lamentar. Para pedir que nunca mude. E que seja sempre amor. E que todas as músicas façam sentido. E que eu guarde todos os corações de papel de bala para você. E torcer, que algum dia, alguém ainda se lembre das flores entre os livros.

domingo, 29 de agosto de 2010

Ah, o ''querer''.

O problema é que eu quero te consolar. Quero te dizer que não sei o que te dizer e te escutar dizer que está tudo bem quando não se está. Dessa forma... Da única forma que os amantes mentem ''sem querer''. E da mesma forma, ser traída por mim quando preferir abraçar as desculpas para te ter do meu lado e assistir um filme sobre sonhos. Ou por vezes, sobre fantasmas, porque você sabe que sou medrosa e gosto da minha mão pequena na sua. E te ver achar fofo quando sinto cócegas demais. E querer que você as faça, porque gosto de sentir qualquer toque. Qualquer. E assim, ser. Mesmo não sendo. Querer, mesmo dizendo que não quero. E ter no fundo do peito, um suspiro reprimido a cada vez que lembro, e ter no fundo de um suspiro, a vontade de mais. De um outro dia. De um dia a menos sem você. E dizer: Não mude. Até o dia em que eu precisar ir, e você também. Como tantas outras pessoas já foram.

sábado, 28 de agosto de 2010

Sobre o dia de hoje.

McDiaFeliz. Comi uma batata frita pequena e um milk shake como Susana pediu. Fotos no sol. Fotos sem sol. Fotos com Chocolate Brasil. Fotos sem Chocolate Brasil. Pintei coelhos em caras que me lembraram Emily (porque ela pediria pra pintar o rosto também). Pintei corações. Pintei flores. Não me pintei, sem nenhum motivo aparente. Dancei músicas engraçadas.
Foi um bom dia.

Sobre tudo isso.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Redes e vielas

Foi difícil. Era algo que não gostava de admitir. Tanto pra si, quanto pra ela. Que desde a primeira vez, chegou e sorriu. Não tão diferente de antes. Lábios de um branco colorido de rosa. O rosto seco de lágrimas raras. Os olhos pequenos por trás de um óculos que faziam parte. Da cena. Que um autor descreveria pois não havia complexidade no estar confuso. A complexidade estava na felicidade contida dos dois. Nas desculpas que inventavam. As mentiras a si mesmos. ''Nunca daria certo, você sabe''

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Em que sonho eu sonho meu sonho igual ao teu?


D7+
eu pensava ter uma bicicleta
Em7 D7+
e pedalar até a tua rua
Em7
dizer que ainda sou tua

D7+ Em7
eu queria ser um avião bem leve
D7+
pra sobrevoar o teu terraço
Em7
e tapar teu sol

D
fazer tu perceber
Em7
que sem eu aí não tem
D Em7
ninguém pra te aquecer...

D7M
perfume atrás da orelha
vestido bem vestido
Em7
um sorriso no rosto
um punhado de amigos
que é pra,
D7M
se acaso eu te encontrar um dia,
Em7
tu ver como eu ainda tô bonita

D7M
ou mais
Em7
ainda mais ainda
D7M
ou mais
Em7
ainda mais bonita

Apanhador Só - Bem-me-leve. É quase tão boa quanto Change your Mind. Assim, de mudar tudo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu queria
Pra encontrar paz

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Oi, almoço. Oi, casaco. Oi, frio. Oi, você.
De alguma forma, o dia começou muito ruim e terminou muito bom. Normalmente, acontece ao contrário.

sábado, 21 de agosto de 2010

Acordei de um sonho bom.

Tenho preguiça de dizer o que penso. Ou simplesmente não tenho nada a dizer.
Tenho medo de chegar a passar por ninguém. Ninguém mesmo. Talvez, mesmo com tantas contradições, eu seja.
Queria te dizer que eu não mudaria nada. Que tenho sua carta. Aquela que, assim como eu agora, acha que nunca a escreveu.
Há pedras, há pessoas que me intimidam, que desgostam, que se soltam, que acham que são boas. Que tem frio. E que estão tão fora de si quanto. Mas elas não vêem quão bonito está tudo. Toda essa luz.
Há a indiferença. Há o coro de vozes por um música que pouco sabem sobre.
Há a minha vontade de não ir. De não largar tudo. De perder momentos em que eu pensaria ''Porque agora?''.
Há o meu amor.
Por você...
Pelos ônibus. Pelos laços. Pelo fio. Aquela letra, aquela sílaba, aquele pedaço insignificante de sonho.
Não ache que desapareci. Não ache que me dando menos abraços, a distância vai soar melhor. Eu não.
Me tire do sério. Me leve. Todos vêem.
De alguma forma, alguém tem que dar um basta. E como tantos já cantaram. Chega de saudade.
Acho que vi algo brilhando mais do que uma estrela no céu.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Não me sinto mais satisfeita com nada que escrevo e por isso, desisti. Pelo menos, por agora.
É só que eu não consigo mais fazer nada sem me lembrar do ''São cinco anos sem melhoras''.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Meu braço dói. Cãimbras. Acordar. Tremer. Olhar o tempo. Pause.
Andar. Andar. Andar. Ter mais dores no corpo. Deitar. Pause.
Correr. Não perder a hora. Te encontrar. Me perder. Esquecer. Você. Pause.
Continuar andando. Sempre tendo as mesmas dores. Sempre respirando. Nunca te desviando. Tudo um pouco súbito.

Eu não sei mais dizer nada. E eu sei que não importa.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eu me sinto mais que criança. Feliz e triste, do nada. Por saber que. E que nunca. Eu me sinto assim. Simplesmente sinto os melhores 3 ou 4 meses da minha vida vindo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E lá pelo meio da tarde sentia novamente desejo de estar em outro lugar, de ser outra pessoa, de ser outra pessoa que estivesse em outro lugar. Não estou triste.

domingo, 8 de agosto de 2010

Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer, que eu preciso sim
De todo o cuidado

E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?

Ahh, tanto faz
Que o que não foi não é
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu quem será?

Deixo tudo assim,
Não me acanho em ver
Vaidade em mim
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo
E eles têm razão
Quando vêm dizer
Que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo

E se eu for
O primeiro a prever
E poder desistir
Do que for dar errado?

Ahhh
Ora, se não sou eu
Quem mais vai decidir
O que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!

Ah, se o que eu sou
É também o que eu escolhi ser
Aceito a condição

Vou levando assim
Que o acaso é amigo
Do meu coração
Quando fala comigo,
Quando eu sei ouvir...

O velho e moço - Los Hermanos.
Me fizeram lembrar o quanto eu gosto dela.